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segunda-feira, 16 de maio de 2011

O amor ?


Ah, o amor, como eu queria te vender. Entre tantas coisas que você . Eu nunca vou entender essa capacidade de se machucar e se reconstruir que todo mundo tem. Coração é tão fraco, mas sofre por tanto tempo que chega a ser contraditório. Você volta pra casa, você sente frio, você chora e quer morrer. E vai sobrevivendo, porque viver nesses dias é muito complicado; vai tentando ser alguma coisa qualquer, com o sonho de que aquela pessoa sinta falta disso. Vai tentando se enganar, dizendo que é feliz, mas o seu quarto não suporta mais esse ar de tristeza. A janela você não abre, o dia você não deixa entrar, fome é mentira. Nessas vidas de gente que só falha, inclusive nós que amamos, por que ninguém se acerta? Eu sei que o amor não é fácil, mas que necessidade estranha é essa de ser estupidamente complicado? As estações se prolongam, os sonhos são tormentos, as noites são infinitas. Você dorme bem a vida inteira, depois alguém aparece, o céu vira chão, a cama fica fria, e você simplesmente esquece como é faz isso. Você acaba “indo”, pois a boca não consegue abrir pra dizer que está tudo bem. E quando ela sorri, seu olhar te entrega. Seu corpo conta pro mundo inteiro que sua vida está aos cacos. Todo mundo se importa um pouco, quer abraçar e te arrancar sorrisos, mas ninguém entende que só faz bem quem te faz mal, só te cura quem faz doer, só te alegra quem te entristece. E respirar é a única coisa que sobra, pois amar é difícil, lutar desgasta, ser feliz é cansativo. Mas você insiste em sair de casa pra quebrar o corpo de novo. E é assim mesmo que a gente caminha, vai doendo, vai arrancando a vida, faltando ar, faltando gente, quem sabe um dia a gente se acerta. Quem sabe um dia, ser feliz seja algo real.

                                                   Te odeio com todo meu amor .

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